Sou, quando não sou eu, sou outro qualquer.
Invento e camuflado, passo ao lado do que houver,
Não existo, sou sem resistir.
Simplesmente não sou,
Se não for caustico e sem entrar em conflito.
Compito com sombras ou comigo se preciso,
E entre fantasmas, ainda sou um sorriso.
Demais sem querer e sem achar,
Sem perder a consciência,
De que não devia fazer nada
nem metade do que queria.
E os tais que conheciam os demais,
Os que eram, os outros,
E os tais que eram o que não queriam.
Que não conseguiam,
E que sabiam,
Que não havia volta a dar, porque era grande demais,
Sou porque é inevitável e tenho que voltar,
A ser outro e a ser um qualquer,
Demais sem ser,
A aconteça o que tenha que acontecer.