O Aparato que vai nesta Insónia continuada.
Cansado no corpo e com a Alma esgotada.
O Aparato não pára e a máquina não adormece.
O corpo está fraco e sem combustível.
Está esgotado e a queimar o fusível.
Mata a Alma do Libertador que se esmorece.
A festa é na mente extasiada pelo desgaste.
O Dormir de Olhos Acordados e Acordar de Olhos Adormecidos.
O não dormir dos neurónios enfurecidos.
Enfurecido não é o termo, é acordado num longo termo.
E sem ter-mos termos metemos termo ao Aparato sem término.
Somos nós: Eu, a minha Alma, o cansaço e a Divagação.
Não sei quantos regressam, mas pelo menos uns de nós voltarão.
O ruído silencia-se e agora nada seria melhor, se também a Insónia se fosse.
Guardo, publico, desligo e fico sem combustível.
A todos até…que o próximo Aparato se faça visível.