quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Qual Quê? Qual Quando?
Há quem diga que está encarregue da Salvação, ou quem diga que é Saudosismo agudo, no entanto supõem-se outras ideias que se sobrepõem umas sobre as outras para se imporem, enquanto imploram para não se dissiparem. É o saber certo e pleno de toda a sabedoria que, sem pregar, houve Salvação, várias de vários tipos. Desde as famílias que se formaram em casas provisórias onde não se estudava nem cuidava do fígado que fingia ser imortal. Noites que se tornavam dias, que se tornavam em horas e minutos que se multiplicavam em cruzamentos de vidas que se juntavam e fizeram parte de fases Areosas, onde se salvaram vidas que hoje deixam aquela falta que fazem. Fases ao lado dos Coches, quando pé ante pé, havia novas arquitecturas e mais conjunturas, algumas puras ainda duram e de vez em quando curam pelas retóricas postas em dias que são mais longos que os normais. Quais saudades quais salvações. São divagações que se actualizam e em reflexões se auto-analisam.
Foi há tanto que me esqueci, nasci quase que inventado e por um bocado poderia estar eu a inventar, mas não. Já me esqueci o qual e o quando, mais sempre do que de vez em quando, ando e actuo na roda onde rondo e compactuo, compacto, não recuo. Perante o vácuo mais vazio assisto e sorrio, vejo que a vida também já me sorriu, na roda que me fez e por entre merdas, até me aprazeu digo eu. É da praxe e vomito, metaforicamente, a continuação da outra reflexão. Famílias, de há tanto tempo que me esqueci, apresentam-se, sem serem de sangue e prontas a derrama-lo. Qual quê, qual quando? É até me apetecer voltar.