Chega a procissão do moribundo que por seu pé caminha.
Tão aliviado que está, nem parece que todo ele definha.
Seguem os chorosos que eram loucos pelo sitio.
Sem-abrigos e sem ponte.
E aponte para onde apontar, o futuro aponta a morte.
Seguem todos o mesmo caminho porque se apressam para a morte.
Sem sorte, a procissão chega ao fim e a campa não é suportável.
Com aquela sorte incomparável só a vala comum se mostra disponível.
Deitam-se alinhados como todos os desempregados.
De chorões a alienados.
Por entre estes só o doido não chora.
Este já só pensava na chegada dessa hora.
Cai a lágrima e fica apenas a loucura.
De quem vê no fechar a porta, a única cura.