As palavras que tocam nas gentes.
O ser que não toca nem se deixa tocar.
Não há intocáveis, ou talvez hajam alguns.
Mas o ser não é um deles.
É apenas, esquivo arisco e desconfiado.
Mas quando se escreve e desenha nas letras…
Toca, ou dizem que toca.
Não sei, imagino apenas quem se deixa tocar.
Imagino parecenças, imagino diferenças.
Imagino eu e imagina quem recebe o toque.
Divagando momentos e características de uma vida insólita.
Cruzo-me com semelhantes, presumo, cruzo-me com quem me vê.
E quem me vê é quem vê alem máscara, é quem vê o são.
O são á vista acompanhado de si mesmo, o louco e o artista.
O que se esconde no ponto final e regressa esquivo ao dia a dia normal.