sábado, 10 de abril de 2010

A Praia da Sereia

Vi-te na praia pela primeira vez.
Houve sintonia, comunicámos.
Ainda fiquei nas tuas dunas.
Á beira-mar do meu passado.
Troco sorrisos com o futuro.
Galanteio-te Sereia, hoje.
Recito, bonito, mas não decoro.
Curioso e com a graça de um Todo Poderoso.
Enamorado, também enamoro.
Sereia, és Dona da Praia e nem sabes.
Não sabes, que sou O Pescador.
Não sonhas, que sou O Poeta.
Comunico com as marés.
Vou no teu canto, Bela.
Encanto e rendo-me ao teu encanto.
A tua areia, o teu mar.
Saio apenas para te pescar.
Algo que mostre o quanto me fazes Divagar.
Memória, história e recordação.
Voltaremos a ver o Sol, ou a Lua.
Tanto faz, desde que seja na tua Praia, Sereia.
Na costa, o Mago Pescador.
Encosta e vê-te, Sereia Senhora da Praia.
Dedico-te um poema na areia.
Que o mar te entrega em mão.
Assinado pelo Pescador, O Sem Salvação.