Isto nunca foi poesia, teve figuras, recursos, codificações maioritariamente verídicas, seres da minha esquizofrenia, entre outros momentos com mais ou menos brilhantismo.
Uma espécie de etapa, expressão de um auto-nomeado pela sua presunção de poeta salvador da divagação sem salvação.
Nunca foram poemas, eram sim episódios com e sem temas. Incorrigível, divagações que podiam ser viagens pela minha imaginação, não o são, simplesmente são.
Divagar é viver e aqui é uma exposição seleccionada da minha viagem.
Salvador é um nome pelo qual respondo e é de mim que me quero salvar, a minha natureza e facilidade em errar lutam-me sem se saber se é possível que me salve.
E eu faço-o por vontade, divago para tal, disfarçado de o tal. E qual disfarce eu sou real!
Nunca foi poesia, nem fui poeta, nem fui nada e nem hoje sou, bem como amanha não o serei, mas bem lido e com a respiração certa para o grave da minha voz ate passava por tal.
Planeio no casulo alguma criatividade, para que seja útil e até revele alguma habilidade. Nunca fui fácil e havendo a quem não me fiz difícil, sigo e divago balanceando da corda da minha loucura.
O bandido fecha a porta brevemente.
Vou voltar, só ainda não sei como nem quando.