segunda-feira, 25 de maio de 2009

Revolução Silenciosa

O silêncio está tão tenso que se ouve no ar.
A revolução vai agora nascer.
É o sentir de um coração a pular.
Ansioso e expectante com o que vai acontecer.

A revolução rebenta muda.
Nada muda, nem tão pouco o silêncio.
Falas, mas alguém te interrompe “caluda!”

Tudo a espera da ordem que traga o progresso.
Uns gritam “Vitória” mas o silêncio está de regresso.
Revoltas-te no silêncio e gritas mudo.
Façam o que fizerem eu silencio e não mudo.

No silêncio vou (re)evoluindo.
E mesmo quando complica não paro e sigo sorrindo.
Até que estoira, e o barulho é real.
É tanto que parece um feriado nacional.
O silêncio fez a sua revolução.
(Re)evoluiu e cresceu para barulho.
Agora falas e ninguém te cala.
Essa é a verdadeira expressão de revolução.