Quase extintas, as quase nenhumas Palavras.
Em Silêncio, comigo e com o que quero que sintas.
Não reporto a ninguém.
Os meus Distúrbios e Insanidades.
Com os lábios costurados.
Os sons são murmúrios.
E Entro no Espaço, Calado.
Com Tempo para uma Repetição Mental.
A Festa é aqui dentro.
A Selecção é tanta, que Só Eu Entro.
Sozinho na festa…
Multiplico-me em génios segmentados.
Divido-me, em criações reais e personagens inventados.
A festa já esta cheia de mim.
E eu! Também estou cheio dela.
Mas continua tudo em silêncio.
Todo disturbado…Eu continuo aqui.
Pareço surdo num mundo calado.
Enquanto sem sons, tenho tudo bem sonorizado.
Há com som e barulho, uma noção de surdez.
Renego as Novas e Velhas Palavras.
Deixo-me ficar por aqui.
Até que fique de vez.
Entre os meus Silêncios e os meus Distúrbios.
Faço uma festa de insanidade.
Onde ficou tudo por dizer.
E onde nada foi ouvido.
Até os pensamentos ecoam e Divagam, sem ruído.