O Dedo vai pelo Caminho de Seda.
Desce o Deserto suavemente e aproxima-se.
De mais uma curva e das mil que se lhe seguem.
De todas as serpenteadas sem fim.
Ziguezagueada, a Rota Muçulmana prolonga-se.
E enquanto o Áspero corre a sua Rota.
O quente que se sente na viagem.
É invadido por brisas húmidas.
Que refrescam o Sopro
E Anunciam os locais dos tais e ansiados.
Oásis guardados no recolher das dobras.
Que refrescam o Áspero no seu repouso.
E encorajam o regressar ao Caminho.
Pelas contra-curvas de Dunas Finas.
E de cor caramelo claro.
Da sua Rota do Oriente.