Sou a dança das caducas e suas árvores.
Sou o azul profundo de uma noite sem estrelas.
Sou a sarjeta e o templo.
Sou o mar de pedras sem sentido,
Que vão sentindo o peso do passo vivido.
Sou o curso de água que baila na fonte.
Sou o passado sentado na primeira fila do presente.
Serei o futuro.
Mas por agora, sou uma noite na meia estação do meu sítio de eleição.