domingo, 20 de fevereiro de 2011
Apelidados de Malditos
Maldição dos apelidos mais puros e mais semelhantes, sangues e antes que sangres a ideia anota que queimam a dita, na galhofa, mas urgem ao refugio mirabolante e focam perante o erro. Apostam em danificar cabeça, fígado e pulmões, vão fazendo estragos, cada um desses malditos, vive ditando vivências altamente profundas, na rotina que repetem, todos na mesma rotina e nenhum afina a retina, para reter algo que consiga mais que prometer dar certo, maldição, esta que a minha sina assina e quase que assassina, mas os malditos não morrem nem que percam a vida. Ficam pelos vestígios, pela procriação e feitos quase feitos, largam a semente do mal, concentrada daquilo que são, os seus não degeneram, dignos ficam a altura da gigante maldição e apesar de ela ser maldita e de nos arrasar, de aos poucos e poucos, nos matar dolorosamente, o maldito é daninho e fica focado em ter trocado o sistema do atento, que perde o sentido quando se realiza vazio ao lado do puros irmãos, pouco sãos, mas que seguem a linhagem, de certas pancas, falhas e erros, momentos perros e de desapegos de lógica, momentos malditos.