Hoje estou sem saída porque divago em círculo.
Circulo a divagar para Os meus Loucos.
Maldito, sim Eu, amaldiçoado pelas palavras.
Todas elas.
Apago e escrevo para apagar novamente.
E apenas quero dizer, nem consigo escrever.
Apago, escrevo e reinvento-me em mais um verso.
Assim estou eu, Doido e converso comigo.
Monólogos que parecem diálogos.
Pensamentos soltos como um animal no zoo.
Numa Alma que não se parece com Nada,
De Pés Gelados e uma outra Divagação a meio.
Em Guerra com a Escrita.
Não faço reféns, mato todas as letras.
Porque sei, é na maldição dos seus meus desenhos.
Dessas muitas Palavras.
Que vou ser capturado pelos meus filhos.
Ou os meus Renegados.
Salvo ou quase, ou suposto Salvador.
Hoje Sem Salvação, mais uma vez.
Em mais uma Divagação.