Hoje sento-me no frio.
Que gela os ossos.
E os nossos, brilhos e ideias.
Nas Fontes de Inspirações.
A Rua, o sitio do costume.
O quinquagésimo segundo.
Sítio desse sítio em que me ilumino.
Desde criança, sempre criança.
A idade avança, na cidade museu.
O tempo não para.
Nem me paro Eu.
Fontes que, são secas quase todo o ano.
Fontes alentejanas e o seu coração.
Sim, é o sítio onde mora O da Divagação.
Sem dúvida, que todas as gotas são importantes.
Para mim e para a minha inspiração.
Para todos nós, Os desta região.
No gelo que se faz notar lá fora.
Eu aqueço-me nas letras cá dentro.
Porque Elas são musas.
São e sempre serão Fontes de Inspiração.