sábado, 11 de abril de 2009

Palavreados, tretas e frases sem significado.

Feb 27 5:51 AM

Quantas vezes nos encontramos perdidos em ideias fantásticas que nos mergulham no fabuloso e elevam ao fantástico.

Vezes sem conta ideias sem trela fogem numa mente que não prende nem liberta, mas que deixa as ideias viajarem, ideias com asas que voam ate ao sol e voltam cegas de tanta luz os bloquear no regresso ao chão escuro.

Uma espécie de alegoria na caverna, mas ao ar livre e em diferentes altitudes.

Gostava de entender a necessidade de ter um tema, porque não podemos falar escrever e agir sem sentido, no nosso sentido?

São as tretas protocolares e cívicas a que estamos presos quando na realidade não passamos de animais básicos e semi-domesticados.

Quer dizer, aptos para agir em sociedade em estilo de rebanho, na igualdade a procurar ser diferente e a procurar da mesma forma que toda a gente o faz.

Simples nos instintos que nos movem nas necessidades mais básicas da nossa humanidade.

A raiva, o calor, o frio, a calma, a indiferença, o ciúme a alegria e a desconfiança…

As atitudes que condicionam a nossa acção são no fundo o que de mais puro temos já que tudo o resto nos é ensinado, a única coisa que sabemos a nascença é ser humanos, depois somos ensinados a fazer parte do padrão, da maioria ou mesmo da minoria, mas mesmo assim somos rotulados.

Postos numa gaveta e ai com os nossos iguais ou semelhantes pastamos uma vida inteira.

O que me proíbe de escrever toda a merda que tenho agora na cabeça? Ninguém, porque me posso exprimir livremente, desde que não interfira com a liberdade do próximo.

Posso então perder o meu tempo livremente a teclar merdas sem sentido, e com alguma sorte ainda me chamam génio, ou louco, ou não me chamam nada e identificam o fantástico que também conhecem quando voam e quando mergulham.

É o maravilhoso, um mundo de sonhos, e porque não viver um sonho? Porque não sonhar uma vida? Para que acordar? Podemos andar em piloto automático no trabalho e na rotina e rotineiramente sair da merda do dia a dia e sonhar, e todos os dias dormir satisfeito com o acordar para a porcaria, para poder fazer tudo igual e voltar a sonhar no fim do dia?

Porque não fazer ao contrario, viver o sonho todos os dias e ter a merda para dormir e ter pesadelos e insónias?

Porque fazer alguma coisa? Não poderíamos todos poder perder tempo a escrever coisas estúpidas só porque é melhor escrever do que mantê-las na ideia? É claro que falta coerência a este discurso que não é mais do que conversa da treta, mas isto são palavras sem sentido em guerra com o nexo.

Mas em paz com a vida, paz perpetua com o sonho.

Palmas ao acaso, uma salva ao destino, um silêncio ao monólogo do louco.

Shiu, uns momentos de silêncio em honra do louco, encontrem-se no louco que viaja.

O maldito das teclas.