Perco o sentido ao ver os sintomas que o País nos dá a sentir.
Gostava de o manter, mas nem nos sonhos dá para ver e sorrir.
Mesmo o bem disposto uns trocos contados no bolso.
Sofre porque alguém mata a disposição com a imposição de mais um imposto.
São as desgraças de uma vida desgraçada, onde te matas a trabalhar e morres sem nada.
Nada nem para ti nem para os que ficam, no fundo até tem graça.
Por mais que prometam que passa e que a balança equilibra.
São só anedotas, que mais querem que diga? É mentira!
Não é hilariante crescer a ver o crime como única opção.
Viver uma vida com os joelhos pregados no chão.
Preso sem sentido, divago quando os olhos só captam o terror.
Enquanto uma meia dúzia sorri e vive bem e contente.
A maioria se vive mais um dia na miséria, mas nem a sorte sorri para o crente.
São os que sentem na pele a gripe duma Nação, são os vagueiam descalços no chão.
São os pés descalços que sofrem os percalços que os calçados que impõem.
Foi imposto e não sei por quem, que uns nada e outros tudo podem.
Se a vida facilitasse quando os palhaços ironizam.
Havia para todos, e não faltava aqueles que agora precisam.