segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ponderar

Eu pondero, tu ponderas, nós ponderamos e já todos ponderam.
Pondero em conversas sobre sugestões e televisão em movimento.
Pondero divagações e o que sou no momento.
O que sou no momento é porque já o fui e porque sempre o serei.
Há ponderações sobre nós mesmos, outras sobre os outros.
Sobre o que nos motiva, o que nos trava e sobre tudo o resto que não da para descrever.
Talvez dê, talvez seja a falta de inspiração, mas eu pondero porque quero divagar.
E por isso não vou parar e escrevo com atenção ao que me rodeia e alheio a mim mesmo.
Mas escrevo para mim e para todos e por mim e por todos.
Escrevo porque posso ponderar a vontade.
Divago num casamento entre quem sou, quem devia e quem queria ser.
Gostava de ser um génio, gostava de me compreender, mas como dizem em ponderações a complexidade poderá ser um dos meus travões.
Ponderar é supor e errar.
É tentar sem medo de falhar.
É talvez, acertar.
Não sei, imagino e divago, falo sem certeza, lá estou eu, suponho, a ponderar.