Disse que surpreendeu e era orgulho.
Eu disse-lhe que, pelo que já tinha dito,
Não me surpreendia e para ela também não deveria.
Seria apenas, um orgulho que nunca é isso apenas.
Reforçou e afirmou que eram só dezoito Primaveras.
Não é Idade, é Integridade.
Dezoito Primaveras com alguns Invernos de Dias Longos.
Talvez uns quase infinitos e nessas eternidades, cresces.
Sofres, amas, vives e aprendes mais.
Porque são dias com mais horas, mais minutos e mais tudo.
Dias que parecem vidas, ao lado de vidas que nem dias são.
Continuamos então, in média rés e a empresa discute a máfia.
E as coisas que a sociedade faz rodarem em nossa volta.
Uma parte diz a outra o que lhe parte quando nota.
A outra avisa que não note, que se envolva e toque,
Apenas no que deve notar, envolver e tocar.
O interior da linha que separa.
Enquanto a conversa caminha e não para,
Passa pela surpresa e orgulho da empresa.
Toca no sobreviver dos dias que se esticam.
Toca por dentro, no centro da toca e do sentir.
Fala na dignidade e maturidade ao passar pelos dias.
Falamos do orgulho que tens e da surpresa que sentias.
Não é a idade, é o evoluir que define o equador entre nós e o mundo.