Nunca sentiste, o que desejei que sentisses.
Sempre vi, o que queria avistar.
Nunca vi, o que deveria mirar.
Reflexos do que queria, foi tudo o que via.
Sempre que olhava, sem ver.
Projectava nos espelhos, os anseios.
E tudo o que presunçosamente vi.
Foi o que inocentemente pareci.
O calor que me aquecia.
Era outra realidade.
No reflexo de simetrias geladas.
Todas as presunções eram miragens.
Descuidadamente projectadas.
Por cima das autênticas imagens.