Conscientemente, multiplico-me e converso.
Livre de sentido, falo com o Pavão.
Este quer que pergunte ao Pirata, que não acredita.
E traz o Mágico para o diálogo.
Uma discussão de loucos, cada vez mais loucos.
Todos nós argumentamos, todos envenenamos.
Uns aos outros, a mim.
No fim, as conclusões são óbvias.
Já sei quem é o meu pior inimigo, somos nós.
Sim, já sabíamos, nós somos os teus arqui-inimigos.
Mas ainda não fazemos ideia de quem são.
Por oposição, os teus amigos.
E então, entre tantos loucos e velhas certezas.
Certas perguntas continuam presas.
Onde confiar e desabafar sem ciladas?
Importante questão sem resposta.
Apenas paranóias divagadas.
Sei que não devo confiar em mim.
Mas não sei em quem o faça.
Assim, só nos resta acreditar em mim.
E não cair em desgraça.