domingo, 7 de fevereiro de 2010

Gotas

Por entre as gotas desta chuva.
Vou dançando, no tal terraço.
Vou, rodo e valso, sem passo em falso.
Tento não complicar e vou dançando.
Isto tudo, claro, vagabundeando.
Nas palavras malditas.
Nestas danças escritas.
Só para criar novamente, na alta plataforma.
Onde criar é a única norma.
Já não avisto as estrelas, desde a última subida.
Hoje o tempo não convida a subir.
Mas faço como até agora na vida.
Nunca precisei de convite para surgir.
Escrituro para o futuro, as letras de mais uma ida.
E retorno, ao sítio onde normalmente contorno.
Expectante e ansioso, com o que de novo, irá subir.