domingo, 12 de outubro de 2008

Imaginariamente

Por mais que tente,
E faça diferente.
Há sempre algo que faz divagar,
parar tentar pensar e compreender,
tudo aquilo que vejo acontecer.
Bem diante dos meus olhos vejo ilusões, coisas imaginárias!
Miragens e imagens irreais,
muitas coisas,
e tais, aquelas que dão gosto e pedem por mais.
Mas imaginariamente estou longe no meu sítio.
O lugar longe numa mente que mente,
quando diz que na vida todo o trabalho vale o esforço!
E n sei se me esforço em vão,
ou paro e tento de novo pelo prazer então.
Mas nem sinais, nem nada
encaro tudo como se não passasse de mais uma alma condenada.
E na condenação peço o perdão de um irmão.
Pelo que fiz e não fiz, e podia ter feito.
Erradamente, ou na minha imaginariamente devia ter feito de forma diferente.
Não quero perdão nem desculpas, é lição a tirada.
Fui apanhado e mais nada,
ou nadinha fica por acontecer na minha, mente.
Ou mentalmente visível tudo,
menos imprevisível
só queria ser invisível.
E desaparecer para poder
quiçá fazer
tudo aquilo que me apetecer.
Imaginariamente vos saúdo.
Sou pequeno, não graúdo.
E miúdo peço então perdão pelo sim e pelo não.
Imaginariamente