quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

É Diferente

É diferente quando é por gosto. Posto isto, não resisto a comentar que é mais fácil facturar aquando na mó debaixo. Acho, é que a minha ausência no registo da demência tem tempos diferentes, se até parece que o doido não aparece há um mês, ao doido parece ser talvez, um ano, ou dois ou três. Não sei nada, apesar da falta de treino que os dedos tem tido e as teclas que não têm batido, nem por isso saio, nem me dou por vencido. Justifico sem grandes fundamentações, que apesar de ausente no ar, mantenho as divagações. Parece-me que perdi as vírgulas e algumas das minhas metáforas preferidas e mais comparadas a ideias arrojadas. Sem fazer uso da estrutura há muito, e com os brancos de quem se auto-atura e intitula há mais ainda, pico o ponto e voltarei de novo quando estiver pronto, seja para o ano ou este ainda.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Dores

Ideias brilhantes, dores perfurantes e tão agudas, que com medicação e sem ajudas, nada muda, fico na cadeira do judas e só o silêncio do meu sofrer se faz ouvir na minha cara fechada. No ponto em que ate respirar custa, sobrevivo a justa a uma batalha onde, alem das lombares, as dores se arrastam a tua procura nos bares e nem pares para pensar sobre o que dói sem passar. Paga o Salvador por um judas, divagador sem ar, nem onde aterrar. Em queda livre e sem brindar, sem ser brindado combato o ar. Bato na base do poço mais fundo, bato no outro lado do mundo e nem ai te encontro.