sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Salvador e o Corsário Vagabundo

Divagas ao longo de um tempo,
A procurar um momento,
Que se prolongue no mesmo.
Das mil e uma voltas ao relógio,
Sem encontrar o que se prolonga.
O caminho sem fado, é passeio no Oceano Deserto.
Deserto de Tudo, Deserto com Nada.
No vazio de uma viagem longa.
Sem Rota, vagueias pela prisão de teias.
Enleado no enredo, em que balanceias.
És o Vagabundo, que Divagou e ainda tentou,
Algo simplesmente impossível.
Tentaste e fracassaste de forma circular.
Ficaste-te pelo tentar.
Semeaste Ventos e foste colhido pela Tempestade,
Que tornou o que Salva, no que Deriva.
Foi a Brisa e nem deu chance.
Sem remo nem vela, estás em alto mar.
Mas vês terra de relance.
Vagueias sem bússola, para Divagar sem Norte.
Só confiante na sorte.
És o resultado da dança das ondas.
És Náufrago, és o Pirata Vagabundo.
O Corsário do Barco afundado,
Na ilha do fim do mundo.
Eu… Sou o Salvador e divago Bloqueado.