terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Indisponível

Entre sonos e viagens.
Conversas e mensagens.
A ideia está errada e tudo são miragens.
Sem acreditar, indisponibilizo-me.
E auto-inspiro a minha cabeça.
Enquanto expiro no prazo.
As miragens fazem parte do sono.
Adormecido em meio, pela metade acordado.
É como estou, sonho e não sou incomodado.
E por muito que tentem, passa-me ao lado.
As desistências de quem insistiu.
Tentou, não estava a espera, mas viu.
Não me interrompam o discurso.
Calem e escutem, o silêncio do Indisponível.
Podem ser Tempestades, eu estou no Bom Tempo.
Façam Tudo, ninguém me corta o momento.
Sou Muso das minhas ideias no seu início.
E com seguimento também sou no meio e no fim.
Muso em mim.
De regresso ao sono, retiro-me em sonhos.
Nem nas fantasias eu deixo de me escrever.
E faço-o de olhos fechados.
Passo pelos caminhos indisponíveis.
Divago missões impossíveis.
Divago de forma acessível.
Para quem sabe o código incompreensível.
É fácil para mim, o indisponível é simplesmente impossível.