sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Circulo Vicioso

Nas voltas iguais.
Nas voltas e tais.
Companhias viciosas.
Circula-se para a estagnação.
Presunção decadência e o maior dos vícios.
Não há evolução.
É Tudo sem perspectiva.
E mesmo quando se perspectiva.
É Nada e circula.
Naquela volta comprometida.
Aquela roda sem saída.
Não paro no tempo.
Paro perante ele e assisto.
A Tudo isto.
A Nada, desisto.
Não de circular.
Apenas de perspectivar.
Repito-me tanto em palavras.
Como elas me fazem repetir.
Decadentemente, relego-me.
Ao Estatuto da renegação.
Ponderação.
Divagação.
Palavras.
Soltas.
E Paixão.
Rodo o mesmo caminho vezes sem conta.
Rodo tanto, que o chão aponta.
Cede e afunda.
Cedo e afundo.
No caminho viciado.
O caminho errado em que circulo.
Cada vez mais refém dos mesmos passos.
Cada vez mais preso e com menos espaços.
O Renegado rodeado pelo circulo sufocante.
A contar o tempo.
A contar ao tempo.
Que espera o momento.
Perfeito quadro de manias.